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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Infertilidade feminina e masculina

Infertilidade feminina
Infertilidade é a incapacidade de engravidar após um período de cerca de um ano de relações sexuais sem qualquer tipo de proteção, seja pílula, DIU ou métodos de barreira como a camisinha. Tanto homens quanto mulheres podem ser inférteis.

Como a idade afeta a infertilidade?
Quanto mais velhos, maiores são as chances de um casal ser infértil. Mulheres, por exemplo, nascem com um número finito de óvulos. Portanto, com o passar dos anos, o número e a qualidade dos óvulos se reduz. A chance de ter um bebê diminui entre 3% e 5% a cada ano, após os 30 anos. A redução da fertilidade fica mais evidente ainda depois dos 40 anos.

O que causa infertilidade nas mulheres?
Danos nas trompas de falópio: podem impedir que os óvulos entrem em contato com os espermatozóides, pois pode dificultar a saída deles dos ovários. Doenças pélvicas, endometriose ou então algumas cirurgias nesta região podem deixar cicatrizes e danificar as trompas
Causas hormonais: algumas mulheres têm problemas na ovulação. As mudanças hormonais sincronizadas que precisam ocorrer para permitir tanto que o óvulo saia do quanto o amadurecimento do endométrio para receber o óvulo fertilizado acabam não acontecendo. Estes problemas podem ser descobertos por exames de sangue que detectem o nível de hormônio na corrente sangüínea e através da medição da temperatura basal da mulher
Causas uterinas: um pequeno número de mulheres pode ter uma condição especial em seu útero que impede que o espermatozóide passe pelo canal cervical. Este problema pode ser tratado por meio da inseminação intra-uterina

Como descobrir a causa da infertilidade?
Nos homens, o mais comum é uma análise do sêmen, para checar a qualidade e a quantidade e a saúde dos espermatozóides (checar se eles têm mobilidade, se são capazes de se movimentar até o óvulo). Exames de sangue também são feitos para checar o nível de testosterona e de outros hormônios masculinos. Nas mulheres, se houver suspeita de infertilidade, o médico pode recomendar uma série de testes, dentre eles:
Exame de sangue para checar os níveis dos hormônios
Uma biópsia do endométrio para verificar a condição do revestimento uterino
A laparoscopia e a histerossalpingografia são outros dois exames que ajudam a detectar a presença de aderência pélvica e de obstrução nas trompas de falópio.
Laparoscopia: neste procedimento, um laparoscópico (um fino tubo com uma câmera na ponta) é inserido no abdome a partir de uma pequena incisão. Ele permite que o médico veja o útero, os ovários, as trompas de falópio e detecte crescimentos anormais, como a endometriose
Histerossalpingografia: este procedimento envolve uma série de raios-x dos órgãos reprodutores. Uma tinta corante é injetada no colo do útero e alcança as trompas de falópio. Este corante permite ver se as trompas estão abertas ou bloqueadas

Como tratar a infertilidade feminina?
Laparoscopia: mulheres que tem doença tubária ou pélvica podem se submeter à cirurgia para reconstruir os órgãos reprodutores ou então tentar a concepção por meio de fertilização in vitro. Se optarem pela cirurgia, um laparoscópico é inserido por meio de um pequeno corte perto do umbigo. Ele tem a capacidade de remover tecidos de cicatrização que estejam atrapalhando a fixação do óvulo no útero, de retirar cistos e de desbloquear as trompas de falópio. Outro instrumento, o histeroscópico, também pode ser colocado no útero para remover pólipos e tumores fibrosos, tecidos de cicatrização e para desbloquear as trompas.
 
Tratamento medicinal: quando a causa da infertilidade deriva de problemas hormonais, alguns medicamentos são recomendados e podem reverter o quadro. Seu médico indicará quais os remédios mais eficazes para o seu problema.

Inseminação intra-uterina: é um dos procedimentos mais simples de reprodução humana artificial. Nele, primeiro são receitados remédios para estimular os ovários, permitindo um melhor desenvolvimento dos folículos. Cada um dos folículos contém, teoricamente, um óvulo. Quando o folículo atinge um tamanho igual ou maior do que 17 milímetros, é ministrado um remédio para estimular seu amadurecimento por completo. O terceiro passo é introduzir o espermatozóide no útero. Espera-se que as trompas uterinas captem os óvulos e os espermatozóides os fertilizem. Existe, portanto, a possibilidade de fertilização de mais de um óvulo e o nascimento de mais um bebê em uma só gravidez.

Fertilização in vitro: é o procedimento onde os oócitos (primeiro estágio dos óvulos) são fertilizados em laboratório e depois inseridos no útero. A mulher deve tomar gonadotropina para estimular a multiplicação dos oócitos. Quando os exames mostram que o oócito está maduro, são coletados por meio de uma sonda. Os espermatozóides de seu parceiro também são coletados e colocados em contato com os oócitos em ambiente externo. Alguns dias depois, cerca de três embriões (oócitos fertilizados) são recolocados no útero por meio de um cateter. Embriões extras podem ser congelados e preservados caso o casal assim deseje.

Doação de oócito: a doação de óocito ajuda mulheres cujo ovário não funciona como deveria. Neste procedimento, oócitos são retirados do útero da doadora e colocados com o espermatozóide do parceiro da paciente que receberá a doação para que haja a fertilização in vitro. Depois o embrião será transferido para o útero da paciente.


Origem:

http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/1564-Principais-ameacas.htm

2 comentários:

  1. Esse assunto é muito delicado e relevante, deve ser tratado com muita seriedade.
    Abraços.

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  2. Concordo com Você minha amiga.
    É um assunto de grande importancia e delicado, a qual informação ainda é muito vaga principalmente na Saúde publicas do nosso País.

    Abraços
    Deusa

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"Na busca da sabedoria, o primeiro estágio é calar, o segundo ouvir, o terceiro memorizar, o quarto praticar, o quinto ensinar."Rabi Salomon Ibn Gabirol (Século XI; Espanha)

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